"Sem contrários não há evolução. Atração e Repulsão, Razão e Energia, Amor e Ódio são necessários à existência Humana. Destes contrários nasce aquilo que o religioso denomina Bem & Mal. O Bem é o passivo que obedece a Razão. O Mal é o ativo que surge da Energia. Bem é Céu. Mal é Inferno."
BLAKE, William. 1757-1827. O casamento do céu e do inferno & outros escritos / William Blake; tradução de Alberto Marsicano. - Porto Alegre: L&PM, 2007.
2 de maio de 2008
23 de março de 2008
Eu, o homem cotidiano
"Abri as portas do mundo
E esbravejei: "Estou aqui!"
O mundo me olhou sorrindo
Me respondeu: "E daí?"
Vai se virando, meu filho,
Que voltas já dou sem fim
Girando em torno do Sol
Girando em torno de mim."
TAVARES, Ildásio.
E esbravejei: "Estou aqui!"
O mundo me olhou sorrindo
Me respondeu: "E daí?"
Vai se virando, meu filho,
Que voltas já dou sem fim
Girando em torno do Sol
Girando em torno de mim."
TAVARES, Ildásio.
3 de fevereiro de 2008
I dwell in Possibility
"I dwell in Possibility
A fairer House than Prose -
More numerous of Windows -
Superior - for Doors -
Of Chambers as the Cedars -
Impregnable of Eye -
And for an Everlasting Roof
The Gambrels of the Sky -
Of Visitors - the fairest -
For Occupation - This -
The spreading wide my narrow Hands
To gather Paradise -"
DICKINSON, Emily. 1830-1886. Poemas escolhidos / Emily Dickinson; tradução de Ivo Bender. - Porto Alegre: L&PM, 2007.
A fairer House than Prose -
More numerous of Windows -
Superior - for Doors -
Of Chambers as the Cedars -
Impregnable of Eye -
And for an Everlasting Roof
The Gambrels of the Sky -
Of Visitors - the fairest -
For Occupation - This -
The spreading wide my narrow Hands
To gather Paradise -"
"Moro na possibilidade,
Casa mais bela que a prosa,
Com muito mais janelas
E bem melhor, pelas portas
De aposentos inacessíveis,
Como são, para o olhar, os cedros,
E tendo por forro perene
Os telhados do céu.
Visitantes, só os melhores
Por ocupação, só isto:
Abrir amplamente minhas mãos estreitas
Para agarrar o paraíso."
DICKINSON, Emily. 1830-1886. Poemas escolhidos / Emily Dickinson; tradução de Ivo Bender. - Porto Alegre: L&PM, 2007.
20 de novembro de 2007
Areia nos olhos
"Dêm-me a possibilidade de ser diferente, de ser exótico, de ser precursor, e verão como eu consigo ser tão igual e insignificante como os outros."
FERNANDO, Santos. 1927-1975. Areia nos Olhos. Lisboa: Editorial Organizações, 1962.
FERNANDO, Santos. 1927-1975. Areia nos Olhos. Lisboa: Editorial Organizações, 1962.
Areia nos olhos
"Sinalizai bem o raciocínio. As idéias chocam como os automóveis, e não há seguro para as avarias do pensamento."
FERNANDO, Santos. 1927-1975. Areia nos Olhos. Lisboa: Editorial Organizações, 1962.
FERNANDO, Santos. 1927-1975. Areia nos Olhos. Lisboa: Editorial Organizações, 1962.
17 de novembro de 2007
A propriedade é um roubo
"Ser governado significa ser observado, inspecionado, espionado, dirigido, legislado, regulamentado, cercado, doutrinado, admoestado, controlado, avaliado, censurado, comandado; e por criaturas que para isso não tem o direito, nem a sabedoria, nem a virtude. Ser governado significa que todo movimento, operação ou transação que realizamos é anotada, registrada, catalogada em censos, taxada, selada, avaliada monetariamente, patenteada, licenciada, autorizada, recomendada ou desaconselhada, frustrada, reformada, endireitada, corrigida. Submeter-se ao governo significa consentir em ser tributado, treinado, redimido, explorado, monopolizado, extorquido, pressionado, mistificado, roubado; tudo isso em nome da utilidade pública e do bem comum. Então, ao primeiro sinal de resistência, à primeira palavra de protesto, somos reprimidos, multados, desprezados, humilhados, perseguidos, empurrados, espancados, garroteados, aprisionados, fuzilados, metralhados, julgados, sentenciados, deportados, sacrificados, vendidos, traídos e, para completar, ridicularizados, escarnecidos, ultrajados e desonrados. Eis o governo, eis a sua moral, eis a sua justiça!"
PROUDHON, Pierre-Joseph. 1809-1865. A propriedade é um roubo.
PROUDHON, Pierre-Joseph. 1809-1865. A propriedade é um roubo.
16 de novembro de 2007
Cidadania: uma questão para a educação
"(...) A Educação para a cidadania passa por ajudar o aluno a não ter medo do poder do Estado, a aprender a exigir dele as condições de trocas livres de propriedade, e finalmente a não ambicionar o poder como a forma de subordinar seus semelhantes. Esta pode ser a cidadania crítica que almejamos. Aquele que esqueceu suas utopias, sufocou suas paixões e perdeu a capacidade de se indignar diante de toda e qualquer injustiça social não é um cidadão, mas também não é um marginal. É apenas um NADA que a tudo nadifica."
FERREIRA, Nilda Tevês. Cidadania: uma questão para a educação. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1993.
FERREIRA, Nilda Tevês. Cidadania: uma questão para a educação. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1993.
21 de outubro de 2007
Play Power
"Deve ser reafirmado que a criação de uma contracultura, em si um acontecimento não planejado, casual e imprevisível, tem profundas implicações políticas. Porque, enquanto o Sistema, com seu talento para sobrevivência, pode absorver políticas, não interessando o quanto radicais ou anarquistas sejam (abolição da censura, a saída do Vietnã, maconha legalizada etc.), por quanto tempo pode agüentar o impacto de uma cultura alienígena? - uma cultura que é destinada a criar um novo tipo de homem?"
NEVILLE, Richard. Play Power. Londres: Jonathan Cape, 1970.
NEVILLE, Richard. Play Power. Londres: Jonathan Cape, 1970.
8 de outubro de 2007
A Feiticeira
"É espantoso ver esses tempos tão diversos, esses homens de cultura diferente, sem conseguirem avançar um passo. Depois, compreende-se muito bem que uns e outros tenham ficado detidos, digamos mesmos cegos, irremediavelmente embriagados e mesmo feitos selvagens com o veneno de seu princípio. Príncipio que é o dogma da fundamental injustiça: "Todos perdidos, por um só, não apenas castigados, mas dignos de o serem, antecipadamente corrompidos e pervertidos, mortos para Deus antes mesmo de nascerem. A criança recém-nascida já é um condenado"."
MICHELET, Jules. 1798-1874. A feiticeira / Jules Michelet; tradução de Ana Moura. - São Paulo: Aquariana, 2003.
MICHELET, Jules. 1798-1874. A feiticeira / Jules Michelet; tradução de Ana Moura. - São Paulo: Aquariana, 2003.
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